A tecnologia trouxe muitos benefícios para a sociedade, mas também impactou fortemente a segurança viária. Com o advento das novas tecnologias, como sistemas de assistência à condução, veículos autônomos e soluções de inteligência artificial, espera-se que a redução de acidentes seja significativa. No entanto, ainda há muitos desafios a enfrentar nesse setor e dois grandes acidentes marcaram uma mudança importante na busca por soluções mais efetivas.

O primeiro acidente ocorreu em março de 2018, quando um carro autônomo da Uber atingiu e matou uma pedestre em Tempe, Arizona. Essa tragédia levantou muitas questões sobre a segurança dos veículos autônomos e sobre a responsabilidade em caso de acidentes. Esse evento também trouxe à tona a necessidade de regulamentação mais rígida e de testes mais rigorosos para garantir a segurança dos passageiros e pedestres.

O segundo acidente ocorreu em março de 2019, quando um avião Boeing 737 MAX da Ethiopian Airlines caiu e matou todas as 157 pessoas a bordo. Esse acidente aconteceu apenas cinco meses depois de outro acidente semelhante envolvendo um avião da Lion Air, na Indonésia. A investigação revelou que problemas no software de controle de voo do avião foram a causa dessas tragédias. Isso levantou muitas questões sobre a segurança da aviação e sobre a necessidade de regulamentação e supervisão mais rigorosas sobre as empresas aéreas e fabricantes de aviões.

Esses dois acidentes marcaram uma revolução no setor de segurança viária, levantando questões importantes sobre a tecnologia e a responsabilidade. As empresas e governos precisam trabalhar juntos para desenvolver soluções mais efetivas para garantir a segurança das pessoas nas ruas e no ar. Os sistemas de inteligência artificial e assistência à condução podem ser grandes aliados nessa luta contra os acidentes, mas precisam ser desenvolvidos com cuidado e responsabilidade para evitar tragédias como essas.

Em resumo, a revolução tecnológica tem impactado fortemente a segurança viária e levantou questões importantes sobre a responsabilidade e regulamentação. Acidentes como os da Uber e da Boeing colocaram essa discussão em evidência e mostraram que ainda há muito a ser feito para garantir a segurança das pessoas nas ruas e no ar. Cabe aos governos, empresas e sociedade civil trabalhar juntos para desenvolver soluções mais efetivas e garantir a segurança viária para todos os cidadãos.